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Camada
de Ozônio
O
ozônio foi originado a partir do acumulo do oxigênio na atmosfera, há
aproximadamente 400 milhões de anos, essas moléculas de oxigênio quebravam e
depois se recombinavam formando uma substância química com três átomos de
oxigênio que foi ocasionada pela a ação constante dos raios ultravioletas (UV)
do Sol.
A
camada de ozônio situa-se numa faixa de
25 a
30 km
da estratosfera - a parte da atmosfera que vai de
12 a
40 km
. O oxigênio absorve o excesso de radiação ultravioleta. Foi com a ajuda
desta capa protetora que a vida pôde evoluir em nosso planeta, pois diminuindo
a intensidade da chegada dos UV à superfície, o ozônio evita feridas na pele,
câncer e mutações degenerativas. Funciona assim como um agente do sistema
imunológico do planeta.
No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser
utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono, um gás que, ao chegar à
camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3) causando assim a
destruição dessa camada da atmosfera.
A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio e a Antártida,
devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e
então se formam círculos de convecção exclusivos daquela área. Assim, os
poluentes atraídos durante o verão, ficam na Antártida até que sobem para a
estratosfera. Quando chega o verão, os primeiros raios de sol já quebram as
moléculas de CFC encontradas nessa área, com isso há uma maior intensidade de
átomos de cloro transformando o ozônio em oxigênio e monóxido de carbono e
depois no átomo de cloro o oxigênio estabelece uma ligação com o oxigênio
da molécula de ozônio destruindo a outra molécula de ozônio.
Esse fenômeno nos deixa a mercê dos raios ultravioletas em uma área de cerca
de 31 milhões de quilômetros quadrados, para se ter uma noção é maior que
toda a América do Sul. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada
de ozônio é de cerca de
3 a
7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo sendo menores
que na Antártida, esses números são um enorme alerta ao que poderá acontecer
se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.
Entretanto
é possível recuperar o dano feito à camada de ozônio parando imediatamente
de produzir CFC. Isso é possível porque o ozônio é produzido quando a luz
solar incide sobre óxidos de nitrogênio (ex. NO2), que são expelidos pelos
automóveis em meio aos seus gases de descarga. Assim, se a produção de CFC
fosse totalmente parada, aos poucos a camada de ozônio se recuperaria, apesar
de que isto demoraria anos, já que os átomos de cloro já expelidos em CFC
ficarão por até 75 anos reagindo com as moléculas de ozônio e
transformando-as em moléculas de oxigênio.
A
principal conseqüência da destruição da camada de ozônio é o grande
aumento da incidência de câncer de pele, já que os raios ultravioletas são
mutagênicos. Além disso, existe a hipótese que a destruição da camada de ozônio
pode causar um desequilíbrio no clima, resultando no "efeito estufa",
que acarretaria no descongelamento das geleiras polares e enfim, na inundação
de muitos territórios que hoje podem ser habitados. De qualquer maneira, a
maior preocupação dos cientistas e mesmo com o câncer de pele, cuja incidência
já vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais se indica evitar as
horas em que o sol está mais forte e a utilização de filtros solares, únicas
maneiras de prevenção, e de proteção à pele.
Para
maiores informações acesse:
Autora:
Verbena Kríeger Santos
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